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domingo, 30 de setembro de 2018

BOA NOITE



Vendo minhas mãos assim sobre a mesa me veio vários reflexões... Como é bom alguns copos para relaxar.

Fluentemente existem os pensamentos, e nesta relaxante reflexão sobre o momento presente me pego em meio ao barulho em pleno o meu silêncio. Logo penso, caraca, como eu vivi bem minha pequena vida. Que tamanho, que extensão. 

A música do fundo que toca não é minha favorita, "Palavras" Cassia Eller; mas colou bem. As palavras que saem agora são apenas reflexos de uma mente grata, que não sabe o que vem depois mas se alimenta do agora que vive. 

Vivo em uma paz que muitos comprariam ou dariam fortunas para obter. Nem eu mesma sei como a consegui, no instante em que falo de paz uma mesa ao lado faz um estrondo de algo se partindo, creio eu ser uma garrafa, mas estou tão concentrada nos meus pensamentos agora com um rock ao fundo em um dos bares que já foi um dos meus prediletos, mal pude olhar ao lado para observar sobre o tal barulho. 

Mas era sobre as mãos que eu dizia, e o que estas mãos já viveram até aqui, ahhhh... Repetiria tudo de novo, mesmo sabendo as lágrimas que a mesma tentaria conter, mesmo sabendo as inúmeras mãos que sem concordatas cumprimentos concedeu. Por mera e pura educação muitos apertos de mãos se sucederam. 

Minhas mãos sempre foram bonitas, sutis e delicadas segundo minha mãe que também me dizia ser linda. Mães, ela sim são lindas, aliás estas sim são lindas mas esta história será outra porque hoje eu só quero pensar sobre por onde minhas mãos já andaram e o que já passaram e porque tanto as admiro. 

Talvez seja porque hoje sei onde minhas mãos sabem onde querem estar. Acho que no fim o texto era sobre o amor e o quanto as minhas mãos sentem falta das suas... Te amo!


By Agatha (Juliana Reis)